sábado, 31 de agosto de 2013

Lágrimas do bem

Quero partir pra um céu sem estrelas, liso, pra um lugar sem bandeiras, respiro
Quero um novo lar, um novo universo, quero me reencontrar no fim deste verso
Quero mugir diante de todas as besteiras, friso, que me tragam as olheiras, mal dito
 Respirar, quero um ar, um protesto, protestar parar amar, trazer suas lágrimas ao som do meu manifesto



ao som do meu manifesto......

Sem sociedade, sem maldade
Sem seres, sem prazeres, sem intenções, só o brilho distante das canções
Sem malefícios seu estrupício
Sem xingamentos, vamos manter o decoro senhores
Sem racionalidade, sem caça
Sem afazeres, sem doutores, sem pronomes ou nomes, sem simbolismo, muito menos definições

Só o brilho distante das canções........
Gosto quando você lê, gosto quando você''me lê ''
Eu gosto dessa dança, desse trê lê lê
Eu gosto desse samba, ai amor eu gosto de você

É agora ou nunca ( é agora ? )

Sou um poeta no escuro, sozinho, em cima do muro, ouvindo, apreensivo as vozes que dizem, cai, cai, cai passarinho, vem  morrer compreensivo
Eles não querem o meu mal, só querem o meu fim
Eles aguardam por um final, por um desfecho, mesmo que o mesmo, não seja assim
Como eu o aguardo
Silencioso seria a morte de meu sonho alado
Sorrisos viriam dos benfeitores que estão no aguardo
Confuso os passos na linha tênue e ao rebentar
Pra lado uma delícia, pra outro lado uma outra vida
Decida-se passarinho, chega de voar
Estamos aqui pra lhe enjaular 
É pro seu bem queridinho, não viemos lhe aprisionar
É um novo lar meu benzinho
Um novo lar deus dará
Ai ai 
Logo deus dará ?

Sonhar ( De novo )

Não dormir pra ouvir o pensar
não sonhar pra não sucumbir à vontade de os pensamentos lacrar
 não sentir para não desejar
Almir,oeste,latejar, Edir,à leste, almejará
Aqui, acá, acolá, surgir, emergir se dará
Embaralhando,desembrulho as palavras deste tortuoso caminho de imagens sonoras
Encontrando pedregulhos as amarras psíquicas deixam meu destino para encontrar outrora
Ela......

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E com a mesma simplicidade que deixo minhas digitais nas teclas desde lindo piano ao construir esses acordes doces pra você
Deixe em teus lábios uma marca da minha alma, da minha dor e do meu espírito, és agora dona de minha calma, do meu amor e do ar que respiro
E com a mesma sagacidade em que dias tão normais em telas se vão, deixo flores sem perceber, no pé da tua janela
Envolvidos nessa valsa descalça e nua
Sorrimos sem graça em uma estrada turva
Sorrimos dançando a valsa pra lua
E com um simples ato, um retrato, me despeço e me desfaço,
Respiro fundo e penso calmo,
 Este poema não possui aspas amor, pois é meu, meu e teu, de '' mim '' pra você
Com amor, seu amor

Uky