sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Noite de novembro

Sozinho no quarto,após socar a parede várias vezes ele começa a escrever na mesma com seu sangue:
Eu sabia que juntas nossas tristezas não daria certo,tendemos a ser pra sempre infelizes.Duas pessoas mortas demais por dentro e por fora,se congelaram pra não ter que sentir nada e quando abrem demais o coração  sofrem o indesejável e o inevitável.
Um decidiu fuder com tudo pra acabar com a dor e ser um total idiota a outra decidiu ser fria e indiferente pra tudo que acontecesse.Resultado?!
Um detesta que questionem como vive e oque faz a outra não vive sem uma explicação pra não pensar demais
Um detesta que discordem de suas teorias insanas e incertas a outra discorda de tudo pra não ter oque aceitar
Um tem medo de mostrar oque sente e que consegue se cansar a outra mostra oque sente a ponto de se humilhar
Um ama demais e não consegue desapegar quanto menos deixar de errar idem (exceto pelo errar )
Os dois esperam pelo fim,os dois anseiam pelo fim. o problema ? Um quer desesperadamente viver oque nunca viveu
Um é um fantasma reflexo de suas historias e memorias de fadas outra um vazio anseia por historias e memorias que deveriam ser contadas
aonde será que os dois vão parar ? aonde será que isso tudo vai chegar ? Sorrisos ou lágrimas ? Satisfação ou martirio? Morte ou fuga ?
Eu te amo, e amo demais a mentira que sou pra desistir fácil,pra me destruir tão fácil assim.
Meus versos são desconexos.
Um evita falar pra outra não ter que chorar A outra ama questionar e precisa de algo pra ouvir
Um acredita ser um eterno erro e não consegue deixar de mentir a outra acredita nao ser um nada quando Um ama ve-la sorrir.
As lágrimas escorriam lhe o rosto e sangue ja manchava todo o seus colchão,sangue agora não sói de seus dedos feridos mas de seus pulsos desmotivados.
Tudo agora teria um sentido,uma nova dúvida se iniciaria.



uky

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