segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meu skate, uma madrugada de julho, gelada, longe do entulho
A rua vazia, o som das rodinhas queimando o asfalto, jaqueta escura, sombria, o fone alto, no talo
O vento brinca com meu rosto, a liberdade marca passo no meu peito
à adrenalina me entrego, faço da noite um mergulho, mais uma esquina, atravesso outro bairro, rolê intenso
A alma começa a ficar mais leve, convido os sorrisos pra que enfeitem o meu rosto, sou um bom anfitrião
Nos meus pensamentos eu me embrulho, rajada, minha alegria rasgando a madrugada de julho
To longe do entulho
Longe do entulho
Entulho espiritual, me liberto de todo o mal, do lixo mental que ocupa minha mente, consciente agora, imerso em uma paz eminente, eu sigo, ressurgindo, construindo fantasias, destruindo autorias, sei quem sou, sei onde estou, sou, respiro, sou, eu vivo
Eu vivo

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