quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ancorar


Não me cabe mais vagar,quero descansar as minhas malas na tua porta
Me encontrar no seu sorriso bobo,rir do seu nariz pequeno
Não me cabe mais vagar,pedir te ei para morrer em teus lençóis
Como quem vive o correto e escrito,como quem interpreta o amor

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Não se explique por favor,estraga seu personagem as lágrimas em seu rosto
Não gaste mais sentenças,guarde-as pra outra ocasião que lhe convenha

Agora nos resumimos em pontos

versos desta vez

Onde já se viu, não se viu ainda
os pés que a pouco partiram,sumiram em névoa densa
Aquele que partiu,sob areia bipartida
Me cansam as palavras,que economizo a despensa
O retorno é torto e demorado,rasgam-lhe as páginas não lidas
Um espirito livre e cansado,insatisfeito de suas crenças
Lhe encantam os pratos típicos de verão,lhe entristecem as partidas
Cai cai cai pássaro vadio
Foge pra longe de teu ninho tão pacato
Cave Cave Cave rato tristinho
Fuja pra longe do destino,refugia te no anonimato
morra em insensatez

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


Ela me disse que só sabia errar,como quem queria se desculpar ou coisa parecida,eu consenti com a cabeça pois também estava ali naquela escada à procura de redenção.
A gente se abraçou e naqueles poucos segundos,eu senti algo que nunca mais pude ver,algo que nunca se repetirá,uma satisfação repleta de muita dor.
E como se as circunstâncias me enviassem de novo pra longe,bem longe.
Não sei se é tudo culpa do afeto em excesso,do carinho demais,da paciência de menos,tanto faz se tudo acaba da mesma forma.
A gente fica com raiva,puxa as mangas pra cima e não costura os lábios na hora de tentar provar quem é mais ciente,mais potente.Sempre essa briga por razão.
O mais chato disso tudo é ficar correndo toda vez,que algo da errado